Com indicadores positivos em várias áreas que colocam o Estado como uma das economias mais fortes do Brasil, Santa Catarina ainda tem um desafio a ser vencido pela indústria: a redução do número de acidentes no trabalho. De acordo com a estatística nacional, o Estado ocupa a vigésima segunda pior colocação no ranking de acidentes com trabalhadores da indústria, com as principais ocorrências no setor da construção civil.
Para mudar este quadro, a FIESC está oferecendo às empresas do segmento um programa inédito que prevê ações de sensibilização dos empresários quanto à importância do trabalho de prevenção e enfrentamento do problema, um mapeamento de riscos, e a realização de capacitações e treinamentos. Com os diagnósticos e medidas corretivas, a meta é colocar o Estado entre os dois primeiros melhores desempenhos em segurança do trabalhador no País até o ano 2022.
Com indicadores positivos em várias áreas que colocam o Estado como uma das economias mais fortes do Brasil, Santa Catarina ainda tem um desafio a ser vencido pela indústria: a redução do número de acidentes no trabalho. De acordo com a estatística nacional, o Estado ocupa a vigésima segunda pior colocação no ranking de acidentes com trabalhadores da indústria, com as principais ocorrências no setor da construção civil.
Para mudar este quadro, a FIESC está oferecendo às empresas do segmento um programa inédito que prevê ações de sensibilização dos empresários quanto à importância do trabalho de prevenção e enfrentamento do problema, um mapeamento de riscos, e a realização de capacitações e treinamentos. Com os diagnósticos e medidas corretivas, a meta é colocar o Estado entre os dois primeiros melhores desempenhos em segurança do trabalhador no País até o ano 2022.
Syntia Sorgato, coordenadora do programa Construção Mais Segura, apresentou a iniciativa durante reunião do SINDUSCON - Sindicato das Indústrias da Construção do Vale do Itapocu, no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul. Segundo ela, além da melhor qualidade de vida aos profissionais que atuam em toda a cadeia produtiva da indústria da construção, o elevado número de acidentes com afastamentos tem trazido resultados negativos como a elevação de custos e perdas, causadas pela elevada rotatividade de mão de obra e com isto uma menor competitividade do setor.
"Nossa indústria é moderna, investe forte em inovação e em processos com tecnologias avançadas, mas a construção é ainda um setor que requer a atenção, o que o SESI busca agora com uma proposta inovadora que leve os empresários a pensarem a saúde e a segurança do trabalhador como investimento", assinala.
O programa Construção Mais Segura está estruturado 5 etapas que deverão estar concluídas até 2022 pelas indústrias participantes. Consiste em eventos como workshops de esclarecimento e sensibilização de empresários e trabalhadores, o levantamento de riscos nas empresas, palestras e diagnósticos para a gestão dos problemas, estabelecendo uma cultura de segurança para ser implementada como rotina das empresas. O SESI dará suporte com os programas que já mantém nas áreas de saúde e segurança e o assessoramento técnico em relação às normas de regulamentação visando o atendimento ao PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho.
O diretor regional do SESI, Jefferson Galdino, destaca que o sucesso do programa depende do engajamento das empresas, lembrando que as indústrias associadas ao Sinduscon do Vale do Itapocu podem se beneficiar de valores mais acessíveis na inscrição. Conforme explica, o segmento da indústria da construção civil conta com cerca de 400 CNPJs constituídos, um número expressivo que pode agregar maior representatividade se as empresas estiverem integradas ao Sindicato. "Hoje das 600 indústrias que formam os segmentos produtivos na região que são atendidas pelo SESI, somente 11 pertencem ao segmento da construção. Podemos avançar mais neste trabalho e com isto elevar nossos indicadores de qualidade", completa.
Para o presidente do Sinduscon, engenheiro Paulo Rubens Obenaus, há uma ótima oportunidade para as empresas da região. O empresário avalia a iniciativa como positiva, mas ressalta a importância de adesão dos empresários em torno da entidade. "Com planejamento e integração, poderemos melhorar nossos resultados em todas as áreas da construção".