O Sinduscon do Vale do Itapocu promoveu no dia 12 de setembro mais uma palestra técnica voltada a empresários, profissionais e estudantes do setor, com o objetivo de debater temas ligados à indústria da construção e suas cadeias produtivas.
Para falar sobre os cuidados com fachadas, abordando aspectos como o diagnóstico e terapias a muitos problemas comuns a este detalhe importante em qualquer edificação, a entidade trouxe a Jaraguá do Sul o engenheiro Paulo Sérgio da Silva. Na palestra, o consultor fez um relato de ocorrências comuns e apontou soluções que vêm sendo discutidas, enfatizando o que dizem normas regulamentadoras e indicando caminhos para que as empresas obtenham ganhos de qualidade nos projetos construtivos.
O Sinduscon do Vale do Itapocu promoveu no dia 12 de setembro mais uma palestra técnica voltada a empresários, profissionais e estudantes do setor, com o objetivo de debater temas ligados à indústria da construção e suas cadeias produtivas.
Para falar sobre os cuidados com fachadas, abordando aspectos como o diagnóstico e terapias a muitos problemas comuns a este detalhe importante em qualquer edificação, a entidade trouxe a Jaraguá do Sul o engenheiro Paulo Sérgio da Silva. Na palestra, o consultor fez um relato de ocorrências comuns e apontou soluções que vêm sendo discutidas, enfatizando o que dizem normas regulamentadoras e indicando caminhos para que as empresas obtenham ganhos de qualidade nos projetos construtivos.
“É um tema importante e atual que o Sinduscon trata porque diz respeito à normatização brasileira sobre desempenho da qualidade de produtos, que sempre foram obsoletas porque tinham um caráter descritivo, nem sempre eram praticadas, sem levar em conta uma exigência maior quanto a produtos utilizados na execução de um aspecto importante da obra. A Norma Regulamentadora de fachadas, criada em 2006, este ano está sendo rediscutida para atender a Norma Regulamentadora de Desempenho, estabelecendo uma orientação mais efetiva quanto ao detalhamento de fachadas, o uso e a operacionalização dos materiais de acabamento”, comenta o engenheiro.
Há inúmeros fatores que interferem na qualidade das fachadas, explicou o consultor, que envolvem desde detalhes dos projetos de engenharia às condições de clima na região onde o edifício é construído, e aos materiais utilizados no acabamento e a qualificação dos profissionais envolvidos.
“É muito importante que o Sinduscon motive discussões como esta, e que trabalhe no conceito de um terceiro setor em relação ao tema, o da manutenção predial. É preciso estimular que empresas de engenharia atuem neste segmento para que a recuperação de fachadas seja encarada de maneira profissional, com profissionais qualificados. Não existe hoje no Brasil alguém que assegure, por exemplo, que uma fachada alcance plena durabilidade por 40 anos”, afirmou Paulo Sérgio da Silva.
O presidente do Sinduscon do Vale do Itapocu, engenheiro Paulo Rubens Obenaus, destacou o esforço que a entidade vem realizando para sensibilizar as empresas do setor a buscarem cada vez mais conhecimentos. “A razão de ser do sindicato é esta. Só teremos um setor forte, com representação em condições de cobrar as medidas para que a atividade econômica avance, se estivermos comprometidos, por isto é importante que as empresas participem do seu Sindicato”, pondera.
Paulo Sérgio da Silva enfatiza a importância do debate junto aos novos profissionais de questões de qualidade, segundo ele fundamentais para o mercado. “O setor de engenharia e de arquitetura no Brasil vive uma mudança de atitude e os jovens que ainda estão na faculdade devem ser estimulados para oportunidades que surgem, como é o caso da recuperação e manutenção de fachadas. A fachada é a primeira impressão visual de um prédio, é como uma pele do edifício, portanto precisa de um cuidado dermatológico. Este pode ser um novo negócio para os jovens que estão entrando no mercado”.